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Campanha outdoors

O Detran (Departamento Estadual de Trânsito) do Rio Grande do Norte lançou, em meados de 2018, uma campanha para mostrar as consequências de atitudes irresponsáveis no trânsito – como beber e dirigir, falar ao celular ou dirigir em alta velocidade. Acompanhados pelo slogan “Sua atitude vale mais que mil palavras”, os anúncios de mídia out of home mostravam carros e motos (ou partes deles) danificados por acidentes fatais!

Mídia Out of Home

A revolução digital que vem acontecendo há alguns anos pelo mundo trouxe novas possibilidades para todos os mercados, inclusive para mídia. Pensando em out of home, os smartphones podem ser fortes aliados para promover interação com a audiência. Isso porque, com o auxílio das novas tecnologias, as campanhas veiculadas em relógios de rua, paineis em pontos de ônibus ou no metrô podem ser combinadas a mensagens de texto, vídeos e até realidade aumentada, cativando o público-alvo de forma criativa.

Os novos celulares permitem que as pessoas fiquem conectadas à internet o dia todo, gerando dados sobre seu comportamento: por onde circulam, que locais frequentam, quais redes sociais mais utilizam, entre outros. Essas informações são importantes para que as empresas compreendam melhor os desejos e necessidades de seus clientes, o que torna mais fácil conquistar, iniciar novas conversas e fidelizar o consumidor.

Combinar esse novo comportamento das pessoas com o poder de exposição da mídia OOH – segundo o Mapa OOH, só em São Paulo/SP, ela atinge 88% da população economicamente ativa -, pode ser promissor.

Um exemplo de combinação entre mobile e mídia exterior é a campanha “If you can see it, you can change it”, veiculada no Reino Unido pela Federação Women’s Aid, que luta contra a violência doméstica.

Num primeiro momento, o quem passasse pelo outdoor não veria nada além de uma mulher machucada. Porém, a cada observador identificado, as feridas sumiam do rosto da mulher. Além disso, cada pessoa que parasse e olhasse para a peça aparecia na parte inferior do outdoor e, em seguida, recebia uma mensagem de texto em seu celular, incentivando a doação para a entidade. Inspirador, não?

Conheça outras campanhas de digital out-of-home, focadas na interação com o consumidor, neste post: https://acessooh.com.br/digital-out-of-home-5-campanhas-para-te-inspirar/

Quer usar o mobile na sua estratégia de mídia, mas não sabe como? Fale com a gente.

Fontes: http://www.mapaooh.com.br/apresentacao-mapa-ooh/

https://www.inlocomedia.com/blog/2018/02/05/midia-exterior-como-a-integracao-com-o-mobile-esta-virando-o-jogo/

Acessooh

Novos canais ganham espaço para estabelecer conexão com audiências

Quando a Lei Cidade Limpa vetou o formato tradicional de mídia exterior em São Paulo, decisão que se transformou em benchmark em outras capitais do país, não se esperava uma transformação tão pragmática e bem-vinda. Canais de out of home como JC Decaux e Otima passaram a integrar os planejamentos de mídia da maioria dos grandes anunciantes. A comunicação por meios mobile também teve uma expansão relevante para atingir os 120 milhões de usuários de tablets e smartphones. Os profissionais de mídia tiveram de estudar essas ofertas e se adequar à multiplicidade de meios que prospectam lugar nos orçamentos de comunicação dos anunciantes.

Apesar do protagonismo exercido pelas TVs abertas, que atraem cerca de 70% das verbas publicitárias, o mercado se movimenta em outras direções. No ano passado, o Kantar Ibope Media iniciou a medição de displays em 30 veículos online e constatou que foram investidos R$ 8,7 bilhões. “Os dados de Search são apresentados de forma inédita no Brasil: é o formato digital mais recente a ser incluído na cobertura de aquisição de espaços publicitários. As informações contemplam os investimentos destinados aos sites de busca Bing, Google e Yahoo! e são resultado de uma parceria com a Adgooroo, empresa da Kantar Media que monitora sites de busca em mais de 50 países. A verba destinada para os links patrocinados e sites de busca somaram, no último ano, R$ 1,6 bilhão”, diz o relatório Retrospectiva & Perspectivas 2015 do instituto.  

O mesmo estudo aponta que, no último ano, a compra de espaço publicitário em OOH representou o equivalente a R$ 1,5 bilhão, dividido entre mobiliário urbano (91%) e outdoor (9%). Do total, 72% está concentrado em mercados da região Sudeste, seguidos pelas regiões Sul (10%), Nordeste (10%), Centro-Oeste (6%) e Norte (2%).

Paulo Stephan, diretor-geral de mídia da Talent Marcel, analisa o cenário: “Depois de tanto sofrimento e quase extinção, acredito que o renascimento da mídia OOH é fantástico. Bem feito, planejado e bastante eficiente. Também vem ocorrendo o que era esperado: o mobile. Tudo passa por aí, com cada vez mais intensidade e potência. É a dobradinha que, em minha opinião, vem incomodando muita gente, no ótimo sentido.”

Renato Valio, vice-presidente  de mídia da mcgarrybowen, acrescenta: “O mídia assumiu um papel muito mais estratégico do que ele tinha há alguns anos. Hoje, não adianta mais saber o que é GRP ou falar que sabe fazer digital. Mídia é saber como gerar repercussão e conversa em torno daquilo que se quer comunicar.  E, para isso, é preciso estar atento ao que tem mais potencial de diálogo. É ter uma visão profunda de BI (Business Intelligence), pensar além das métricas tradicionais, mas na repercussão. Saber o quanto a mídia paga gerou de não paga”

“Outro ponto muito importante é ter uma interface cotidiana com a criação. Inspirar o criativo a pensar apropriadamente para cada canal é, hoje, uma função primordial. Para customizar uma estratégia para cada cliente ou campanha, dependendo do objetivo dela, é necessário ter muito mais visão do negócio do cliente, do que é necessariamente da mídia. Nosso papel é tentar juntar estas duas pontas e fazer o melhor trabalho gerando maior visibilidade, independentemente do budget,  e isto nos faz dependentes da ideia criativa”, afirma Valio.

Lucia Cucci, diretora de mídia da Tudo, conclui: “As inovações mais relevantes são as que nos permitem entregar os KPIs dos clientes de forma mais efetiva. Como fazer um evento para 500 pessoas que reverbere para 7 milhões? Como criar um conteúdo que estimule as pessoas a interagir? Estes desafios diários movem o nosso dia a dia que outrora foram tomados pelo GRP/TRP. Não estou relegando o tradicional só estou vivendo novas dimensões de experiências e linguagens”.

Créditos – ProMark: http://propmark.com.br/midia/out-of-home-e-mobile-rejuvenescem-marcas

Por Steve Wing e Imran Khan*

No mundo do marketing, é comum ouvirmos que a jornada do consumidor é formada por uma série de “momentos”. Trata-se de uma ideia bastante palpável vivenciada por todos nós em uma jornada multicanal e não linear, que pode ser desmembrada em diversas instâncias de intenção do consumidor.

Nessa jornada, estamos sempre buscando os produtos de que precisamos – desde o nosso primeiro carro até uma simples xícara de café – para completar cada momento.

É compreensível, portanto, que esses momentos tenham uma grande importância para os profissionais de marketing. Eles representam os momentos em que um consumidor está mais propenso a adotar, adquirir ou consumir um produto ou serviço, sendo a oportunidade ideal para apresentar um call to action (CTA) relevante.

Aproveitar essas oportunidades significa explorar múltiplas fontes de dados que norteiam tudo, das características demográficas e psicológicas ao contexto e à busca. Mas, entre todas essas fontes de dados, nada é mais forte do que a localização para se criar um vínculo com o consumidor no momento certo.

Do mobile à mobilidade

A publicidade baseada em geolocalização não é nenhuma novidade: já falamos sobre ela e a praticamos há algum tempo. No entanto, a tecnologia está de fato começando a evoluir para permitir que os profissionais de marketing tenham total aproveitamento desse tipo de publicidade.

Obviamente, a proliferação de smartphones – hoje, 53% da população do Brasil possui um – é muito importante nessa evolução. Pense na última vez em que você fez check-in em um restaurante no Facebook, marcou o bar em que estava com amigos em uma foto no Instagram, solicitou um Uber ou até mesmo deu uma olhada no Tinder para ver os “matches” que estavam nas proximidades. Os dados de geolocalização são uma moeda de grande valor tanto para consumidores quanto para as marcas, especialmente quando os smartphones são os únicos dispositivos que nos acompanham para todos os lugares.

E a mobilidade desses dispositivos conectados faz deles o canal de comunicação mais versátil de todos. Eles dão a oportunidade de extrair insights em tempo real com base na localização do consumidor. Se a busca é a principal medida da intenção do consumidor no meio digital, a localização certamente é a principal medida de intenção no mundo real.

Escolha os seus momentos

Então, qual é o atual grau de sofisticação dos recursos de segmentação por geolocalização? Hoje, os avanços dos recursos de geo-targeting e geo-fencing nos permitem saber a localização exata de um consumidor em um prédio para apresentar anúncios que sejam relevantes para sua jornada. A tecnologia Blueprints™ da xAd, por exemplo, permite definir limites ao redor de um local específico para, então, correlacioná-los a sinais de dispositivos móveis, em tempo real.

A rede KFC usou a tecnologia baseada em localização da xAd para promover sua nova família de burritos e aumentar a quantidade de visitas aos seus restaurantes. A campanha conseguiu trazer consumidores que estavam nas proximidades dos restaurantes da rede usando segmentação por proximidade e locais de concorrentes.

Essa tecnologia está ajudando a xAd a montar um enorme banco de dados do mundo real, com mais de 100 milhões de locais. Cada local é marcado com palavras-chave, como “pessoas que adoram fast food” e “showrooms de carros”, que os profissionais de marketing podem compram a fim de segmentar anúncios mobile para grupos específicos de consumidores.

É possível, por exemplo, definir os parâmetros de uma campanha para focar apenas em consumidores que de fato entraram em uma concessionária, em vez daqueles que apenas fizeram uma busca online por carros de luxo. Agora, comprar anúncios mobile baseados em geolocalização está tão fácil quanto comprar uma campanha de busca, sendo ainda mais eficaz na identificação do momento crucial na jornada de compra.

Oportunidades no horizonte

O poder da geolocalização como uma ferramenta de marketing revela o potencial de combinar a publicidade com recursos de hipersegmentação em vários tipos de mídia. Uma área especialmente interessante é, por exemplo, a mídia Out of Home (OOH). A Rubicon Project já anunciou importantes parcerias OOH com empresas como a Bitposter, a Captivate e a Adspace para fazer desse mix de tecnologia, dados, geolocalização e publicidade OOH uma proposta estimulante. O mobile e os recursos baseados em localização têm o potencial de ampliar as campanhas OOH, em especial, em uma época em que os locais de anúncio estão se tornando cada vez mais digitais.

O desafio é criar um sistema em que os dados mobile, dos recursos baseados em geolocalização e das campanhas OOH falem a mesma língua. No momento, essas três áreas ainda atuam em silos, mas há sinais positivos de que esse panorama está começando a mudar. A Clear Channel anunciou recentemente uma parceria com a AT&T para acompanhar padrões e comportamentos de viagens com base em seus celulares.

Há também o fato de que alguns fornecedores de tecnologia não oferecem o grau de precisão que deveriam oferecer, pautando-se nas torres de celular, cuja precisão limita-se a apenas 1,5 km. É por isso que é tão importante trabalhar com um parceiro de publicidade com a capacidade de segmentar os consumidores com base nos locais e em escala. Se não for assim, corre-se o risco de haver uma segmentação muito imprecisa.

O despertar dos recursos de geolocalização está apenas começando a acontecer. Com a evolução da tecnologia a passos tão largos, não vai demorar muito para que o marketing possa usar todo o potencial dessa incrível ferramenta. Já estamos vendo as coisas mudarem – a Pesquisa Global sobre o Setor Mobile de 2016, conduzida pela ExchangeWire Research juntamente com a Rubicon Project, descobriu que 75% dos compradores de marca e mais de um quarto (27%) das agências preveem que entre 81% e 100% das suas compras mobile seriam baseadas em localização em 2016.

Se os momentos de marketing são o novo campo de batalha das marcas, os dados de geolocalização passarão a ser, sem dúvidas, uma das mais importantes armas no arsenal dos profissionais de marketing.

*Artigo de Steve Wing, Vice-Presidente Internacional de Mobile e Marketplace na Rubicon Project, e Imran Khan, chefe de Tecnologia Programática e Parcerias da xAd, Inc

Créditos – Adnews: http://adnews.com.br/adarticles/encontrando-o-momento-de-marketing-por-que-geolocalizacao-e-essencial.html