mídia out of home

Participante do projeto piloto de verificação junto a outras empresas, Clear Channel é a primeira a ter inventário medido pelo instituto

O Instituto Verificador de Comunicação (IVC) realiza um projeto piloto de auditoria de out of home (OOH) desde janeiro de 2016, em parceria com a Associação Brasileira de Out-of-Home. Apesar do envolvimento de outras empresas no processo, a Clear Channel foi a primeira a ter a medição prévia concluída e passou a ter, nesta semana, seus dados disponibilizados no site do IVC.

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Relógio de rua da Clear Channel (foto: Fabrizia Granatieri)

O novo serviço envolve duas verificações: auditoria de inventário e auditoria das campanhas. Na ferramenta de planejamento do site do IVC, os dados de OOH estão segmentados por tipo de face e região, com detalhamento individual e geolocalização ponto a ponto, elaborada a partir do Google Street View. Também serão certificadas as condições de funcionamento das peças, com o objetivo de assegurar a funcionalidade das faces para veiculação da publicidade. Os associados do IVC poderão acessar os dados, ter acesso a análises, indicadores, formatos de gráficos e mapas. A partir de agora, os certificados e relatórios serão disponibilizados mensalmente, segundo o Instituto.

Ver matéria completa no site Meio&Mensagem: http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2017/01/10/ivc-divulga-primeiros-resultados-de-auditoria-de-out-of-home.html

Publicidade Exterior

Pesquisas apontam caminhos para a atividade, diante do crescimento esperado

Muitos estudos estão apontando que os investimentos em Publicidade Exterior deverão continuar crescendo, até 2020, em média, 15% ao ano.

Com esse “boom” da atividade, sempre fica a pergunta: como ela pode se adaptar para continuar trazendo inovação e atrativos, realimentando o processo de investimentos?

Algumas tendências já podem ser visualizadas por especialistas, indicando alguns caminhos que podem trazer grandes benefícios para todos. Vamos conhecer algumas:

Aumento na quantidade de peças.
Embora muitos defendam a necessidade de instalação de mais peças (especialmente as de OOH Digital, o espaço urbano deve ser respeitado para não se saturar desse tipo de equipamentos. O que provavelmente, em um futuro não muito distante, irá acontecer é a troca de peças estáticas tradicionais por novos engenhos digitais, com custos mais acessíveis e novas tecnologia de LED. Outra vantagem desse tipo de equipamento é a facilidade para o gerenciamento da publicidade neles veiculada. Existem previsões que afirmam que o número de engenhos digitais deve crescer cerca de 40% entre 2015 e 2020;

Integração com outras mídias e aparelhos.
Fica cada vez mais clara a necessidade de a Publicidade Exterior criar mecanismos, softwares e sistemas que permitam a sua interação e integração com novas plataformas como smartphones, internet etc. Essa tendência permitiria, por exemplo, o uso de engenhos mais “inteligentes”, capazes de reconhecer sinais, faces e outros fatores para interagir com o público que passa pelas redondezas, provocando mensagens on demand. Como não se pode desprezar o crescimento dessas outras mídias e a convivência pacífica e integrada sempre será a melhor solução.

Medição clara e real
Os engenhos de Publicidade Exterior são plataformas ideais para a medição de audiência, tipo de público, hábitos etc. Através de softwares e outras tecnologias avançadas será fundamental para basear novos tipos de pesquisas para embasar a decisão dos planejadores de mídia.

Experiências reais e impactantes
A Publicidade Exterior tem toda a condição de oferecer ao público experiências, degustações etc de forma real e impactante, colocando o público literalmente dentro de suas peças e fazendo com que a interação seja o ponto alto de campanhas publicitárias. Engenhos com telas em altíssima definição, em 3D, com imagens holográficas ou sensíveis ao toque serão comuns em um futuro não muito distante.

Com certeza o futuro será fascinante para a Publicidade Exterior.

Jorge Luiz Mussolin

Créditos – EAgorahttp://www.eagora.com.br/noticias_ler.php?nws-news=295241&nws-canal=4922#.V_KZX_krIdV

Mercado Mundial

De acordo com um estudo realizado pela consultoria TechNavio, os investimentos em publicidade deverão ter uma expansão constante até o ano de 2020. O estudo foi realizado com base em pesquisas realizadas junto a grandes anunciantes como Ford, P & G e American Express.

Segundo o relatório, a televisão continuará a ser o meio mais importante, enquanto a Publicidade Exterior tenderá a manter níveis de crescimento semelhantes aos da TV.

Ainda de acordo com o relatório, a estimativa de crescimento do mercado global de publicidade gira em torno de 6% para o período compreendido entre 2015 e 2020. Os dados mostram que a TV não deixará de ter o seu lugar de liderança, apesar da crescente popularidade das plataformas digitais.

O fato mais relevante do estudo é com relação ao comportamento da Publicidade Exterior, que deverá crescer também nos mesmos níveis da televisão. Nos últimos tempos, este setor também foi influenciado pela publicidade digital e suas possibilidades. O estudo confirma que o número de pessoas que passam muito tempo fora de suas casas está sempre aumentando e, este segmento, ainda é o melhor para se atingir um conjunto amplo e diversificado de públicos-alvo e grupos demográficos.

Créditos – EAgora – Jorge Luiz Mussolinhttp://www.eagora.com.br/noticias_ler.php?nws-news=293912&nws-canal=4922&nws-usu=4219865&nws-infonews=294402#.V-E1vzuCxB5

Com o fechamento do primeiro semestre de 2016, o mercado já pode ter uma visão do investimento em compra de espaço publicitário na primeira metade do ano. A crise afetou? Quais meios foram mais e menos procurados? Estes dados podem ser conferidos no infográfico da Kantar IBOPE Media sobre o balanço do investimento publicitário neste período. Nele, é possível encontrar os principais insights, incluindo dados por setores e meios, como Serviço ao Consumidor, Mercado Financeiro, Seguros e Serviços Públicos e Sociais.

Confira o resultado completo abaixo:

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Créditos – Adnews: http://adnews.com.br/midia/infografico-traz-o-balanco-de-compra-de-espaco-publicitario-no-1-semestre-de-2016.html

 

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Os estudantes do Colégio pH da Unidade Botafogo, no Rio de Janeiro, tiveram uma surpresa ao cruzar por um abrigo de ônibus. A Clear Channel, uma das maiores empresas de mídia out of home do mundo, instalou um painel touchscreen a poucos metros da escola para que os jovens pudessem testar suas habilidades em um game interativo. A campanha #PasseiBem teve como objetivo incentivar os adolescentes a conhecerem o curso pré-vestibular da instituição de ensino.

Assinada pela agência Fenicios, o projeto de gamefication no mobiliário urbano da cidade usou a interatividade como principal estratégia para conquistar a atenção dos jovens. Ao final da partida, além da pontuação do jogo, os alunos eram convidados a se inscrever no cursinho.

Agência: Fenicios

Cliente: Colégio PH – Grupo Somos

Fornecedor: Blumer

Vídeo: Núcleo Video Produções

Produto: Pre-Enem pH

Nome da campanha: O pH ensina como

VP de Criação: Beto Werneck

Direção de criação: Beto Werneck

Criação: Leonardo Silveira

Atendimento: Daniela Vollmer

Mídia: José  Emilio e Carol Serra

Produção: Bruno Pardal

Créditos – ADNEWS: http://adnews.com.br/publicidade/ponto-de-onibus-vira-video-game-para-promover-cursinho-pre-vestibular.html

Relatório da Borrell aponta que essa mídia terá crescimento nos próximos cinco anos

De acordo com um novo estudo e relatório da Borrell, a mídia Out-of-Home será o único meio a não ser afetado pelo crescimento da publicidade na Internet.

Com exceção de uma ligeira quebra, ocorrida em 2014, a Mídia Digital OOH é o único meio, fora a Internet, que está demonstrado um crescimento consistente desde 2008 e é o único que deve apresentar um crescimento constante nos próximos cinco anos.

Jorge Luiz Mussolin

Créditos – EAgora: http://www.eagora.com.br/noticias_ler.php?nws-news=286724&nws-canal=4922#.V3ZmJleCxB5

Com placar de 33 a 3, foi aprovada em primeira votação o uso de propagandas publicitárias em bancas de jornal na cidade de São Paulo, projeto de lei que vai de acordo com a vontade do prefeito Fernando Haddad (PT).

Créditos – noticias.band.uol: http://noticias.band.uol.com.br/cafe-com-jornal/sp/video/15897682/camara-de-sp-aprova-propaganda-em-banca-em-1%C2%AA-votacao.html

Informativo da OAAA confirma crescimento de 3,3% no 1º trimestre de 2016

As receitas em Publicidade Exterior cresceram 3,3% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao ano anterior, respondendo por US$ 1,64 bilhões, conforme dados divulgados pela Outdoor Advertising Association of America.

O aumento da receita marca o 24º trimestre consecutivo de crescimento dessa mídia, em contraste com a combinação de todos os outros meios de comunicação locais, que diminuiu no trimestre, de acordo com uma análise dos dados OAAA Kantar Media.

O crescimento de investimentos em Publicidade Exterior inclui tanto o formato digital como o impresso.

Alguns dos 10 maiores anunciantes no primeiro trimestre foram McDonald, Apple, HBO, Verizon, Chevrolet, Metro PCS, Chase, Citi, a Anheuser-Busch, e Warner Bros. Pictures.

Jorge Luiz Mussolin

Créditos – eagora: http://www.eagora.com.br/noticias_ler.php?nws-news=284481&nws-canal=4922#.V2LXlLsrLIV

Por Steve Wing e Imran Khan*

No mundo do marketing, é comum ouvirmos que a jornada do consumidor é formada por uma série de “momentos”. Trata-se de uma ideia bastante palpável vivenciada por todos nós em uma jornada multicanal e não linear, que pode ser desmembrada em diversas instâncias de intenção do consumidor.

Nessa jornada, estamos sempre buscando os produtos de que precisamos – desde o nosso primeiro carro até uma simples xícara de café – para completar cada momento.

É compreensível, portanto, que esses momentos tenham uma grande importância para os profissionais de marketing. Eles representam os momentos em que um consumidor está mais propenso a adotar, adquirir ou consumir um produto ou serviço, sendo a oportunidade ideal para apresentar um call to action (CTA) relevante.

Aproveitar essas oportunidades significa explorar múltiplas fontes de dados que norteiam tudo, das características demográficas e psicológicas ao contexto e à busca. Mas, entre todas essas fontes de dados, nada é mais forte do que a localização para se criar um vínculo com o consumidor no momento certo.

Do mobile à mobilidade

A publicidade baseada em geolocalização não é nenhuma novidade: já falamos sobre ela e a praticamos há algum tempo. No entanto, a tecnologia está de fato começando a evoluir para permitir que os profissionais de marketing tenham total aproveitamento desse tipo de publicidade.

Obviamente, a proliferação de smartphones – hoje, 53% da população do Brasil possui um – é muito importante nessa evolução. Pense na última vez em que você fez check-in em um restaurante no Facebook, marcou o bar em que estava com amigos em uma foto no Instagram, solicitou um Uber ou até mesmo deu uma olhada no Tinder para ver os “matches” que estavam nas proximidades. Os dados de geolocalização são uma moeda de grande valor tanto para consumidores quanto para as marcas, especialmente quando os smartphones são os únicos dispositivos que nos acompanham para todos os lugares.

E a mobilidade desses dispositivos conectados faz deles o canal de comunicação mais versátil de todos. Eles dão a oportunidade de extrair insights em tempo real com base na localização do consumidor. Se a busca é a principal medida da intenção do consumidor no meio digital, a localização certamente é a principal medida de intenção no mundo real.

Escolha os seus momentos

Então, qual é o atual grau de sofisticação dos recursos de segmentação por geolocalização? Hoje, os avanços dos recursos de geo-targeting e geo-fencing nos permitem saber a localização exata de um consumidor em um prédio para apresentar anúncios que sejam relevantes para sua jornada. A tecnologia Blueprints™ da xAd, por exemplo, permite definir limites ao redor de um local específico para, então, correlacioná-los a sinais de dispositivos móveis, em tempo real.

A rede KFC usou a tecnologia baseada em localização da xAd para promover sua nova família de burritos e aumentar a quantidade de visitas aos seus restaurantes. A campanha conseguiu trazer consumidores que estavam nas proximidades dos restaurantes da rede usando segmentação por proximidade e locais de concorrentes.

Essa tecnologia está ajudando a xAd a montar um enorme banco de dados do mundo real, com mais de 100 milhões de locais. Cada local é marcado com palavras-chave, como “pessoas que adoram fast food” e “showrooms de carros”, que os profissionais de marketing podem compram a fim de segmentar anúncios mobile para grupos específicos de consumidores.

É possível, por exemplo, definir os parâmetros de uma campanha para focar apenas em consumidores que de fato entraram em uma concessionária, em vez daqueles que apenas fizeram uma busca online por carros de luxo. Agora, comprar anúncios mobile baseados em geolocalização está tão fácil quanto comprar uma campanha de busca, sendo ainda mais eficaz na identificação do momento crucial na jornada de compra.

Oportunidades no horizonte

O poder da geolocalização como uma ferramenta de marketing revela o potencial de combinar a publicidade com recursos de hipersegmentação em vários tipos de mídia. Uma área especialmente interessante é, por exemplo, a mídia Out of Home (OOH). A Rubicon Project já anunciou importantes parcerias OOH com empresas como a Bitposter, a Captivate e a Adspace para fazer desse mix de tecnologia, dados, geolocalização e publicidade OOH uma proposta estimulante. O mobile e os recursos baseados em localização têm o potencial de ampliar as campanhas OOH, em especial, em uma época em que os locais de anúncio estão se tornando cada vez mais digitais.

O desafio é criar um sistema em que os dados mobile, dos recursos baseados em geolocalização e das campanhas OOH falem a mesma língua. No momento, essas três áreas ainda atuam em silos, mas há sinais positivos de que esse panorama está começando a mudar. A Clear Channel anunciou recentemente uma parceria com a AT&T para acompanhar padrões e comportamentos de viagens com base em seus celulares.

Há também o fato de que alguns fornecedores de tecnologia não oferecem o grau de precisão que deveriam oferecer, pautando-se nas torres de celular, cuja precisão limita-se a apenas 1,5 km. É por isso que é tão importante trabalhar com um parceiro de publicidade com a capacidade de segmentar os consumidores com base nos locais e em escala. Se não for assim, corre-se o risco de haver uma segmentação muito imprecisa.

O despertar dos recursos de geolocalização está apenas começando a acontecer. Com a evolução da tecnologia a passos tão largos, não vai demorar muito para que o marketing possa usar todo o potencial dessa incrível ferramenta. Já estamos vendo as coisas mudarem – a Pesquisa Global sobre o Setor Mobile de 2016, conduzida pela ExchangeWire Research juntamente com a Rubicon Project, descobriu que 75% dos compradores de marca e mais de um quarto (27%) das agências preveem que entre 81% e 100% das suas compras mobile seriam baseadas em localização em 2016.

Se os momentos de marketing são o novo campo de batalha das marcas, os dados de geolocalização passarão a ser, sem dúvidas, uma das mais importantes armas no arsenal dos profissionais de marketing.

*Artigo de Steve Wing, Vice-Presidente Internacional de Mobile e Marketplace na Rubicon Project, e Imran Khan, chefe de Tecnologia Programática e Parcerias da xAd, Inc

Créditos – Adnews: http://adnews.com.br/adarticles/encontrando-o-momento-de-marketing-por-que-geolocalizacao-e-essencial.html

Spoiler, House of Cards e o big data

O mapeamento, análise e gestão inteligente de dados veio para ficar nos negócios, na publicidade, na política — e não há mais criatividade ou insight que possa caminhar sozinho

Nem todo o charme de Claire Underwood esconderá o fato de que há um inesperado protagonista na quarta temporada de House of Cards. O big data — sim, ele mesmo — é a mais nova estrela da série, sendo responsável por incríveis guinadas e alta tensão na disputa de poder entre republicanos e democratas nos Estados Unidos.

O big data entra na trama com um jovem republicano que sabe tirar proveito da dobradinha mídias sociais/dados. Ele obtém vantagem na corrida presidencial porque sua performance é baseada em análise preditiva. Com um celular nas mãos e muita informação na cabeça, o candidato publica vídeos endereçados
ao desejo do seu eleitorado. Ele aprende que tipo de vídeo mais gostam, que tipo de reação gera cada vídeo e, de tweet em tweet, estabelece um diálogo caloroso e efetivo com a sua audiência. Assim que os Underwood entendem o poder dos dados, porém, o jogo começa a virar.

Se Barack Obama venceu com as mídias sociais, os candidatos de House of Cards cantam a bola da vez: big data. O mapeamento, análise e gestão inteligente de dados veio para ficar nos negócios, na publicidade, na política — e não há mais criatividade ou insight que possa caminhar sozinho a partir de agora. A mensagem comovente, o vídeo impactante ou o produto perfeito apenas fará sucesso se entender (e atender) as reais expectativas da audiência.

Autenticidade vale ouro — e está localizada não no que pessoas dizem gostar e fazer, e sim no que de fato gostam e fazem. O abismo entre discurso e ação — que as pesquisas qualitativa e quantitativa não conseguem suplantar por completo — a tecnologia de dados elimina. O big data mostra a vida como ela é: que lugares a pessoa frequenta (com check-in e geolocalização), a que vídeos assiste (no YouTube, Facebook, Instagram etc), o que compra (em que sites, com que meios de pagamento, se por mobile ou desktop), que assuntos gosta e desgosta.

Tudo em tempo real, proporcionando velocidade e veracidade ao processo de análise e gestão do conhecimento obtido. House of Cards, em um movimento metalinguístico, é ele próprio um case de inteligência estatística. A série já existia no Reino Unido e foi escolhida para ser recriada e lançada mundialmente com o diretor David Fincher e os atores Kevin Spacey e Robin Wright. Não por uma
aposta em seus talentos individuais, mas por uma sólida predição de dados.

A identificação e análise das preferências da audiência apontou os nomes desses profissionais para compor o time que se provou vencedor. A publicidade da série trilha o mesmo caminho. Assinantes do Netflix que consomem mais programas com personagens femininos fortes foram impactados com uma propaganda estrelada por Robin Wright; já Kevin Spacey apareceu no teaser para os usuários que assistem a mais programas com protagonistas masculinos.

O comportamento dos assinantes direcionou, ainda, o modo de apresentação das temporadas: os episódios passaram a ser disponibilizados todos de uma vez só, não mais de forma fracionada. Precisão cirúrgica para resultados de blockbuster: House of Cards se tornou o maior exemplo de produção original do Netflix, conquistou milhões de fãs e rendeu um Globo de Ouro de melhor ator em série de drama para Spacey em 2015. A quinta temporada já está no forno.

Para além da indústria do entretenimento, o big data também rouba a cena. Imagine que o lançamento de um carro seja centrado na sua aparência exterior, para valorizar o novo design, meticulosamente criado para traduzir potência e conforto. No entanto, o mapeamento das conversas nas redes sociais e de pesquisas em sites de busca indica que muito mais relevante seria mostrar o interior do carro, já que a parte externa todo mundo vê nas ruas. A partir desse diagnóstico é possível aprimorar a jornada do consumidor, entregando a informação que ele realmente deseja para tomar sua decisão. Viradas como
essa são factíveis e já acontecem no mercado.

Os dados não são, obviamente, a panaceia para todos os desafios da comunicação. Em estado bruto, sem inteligência, morrem na praia. Se mal utilizados, violam a privacidade e perdem a credibilidade. Sem eles, porém, perdemos uma série de comodidades e segurança incorporadas à nossa rotina digital. Como lembra um personagem de House of Cards: uma colher pode servir para comer, cozinhar ou preparar drogas. Não dá mais para viver sem ela, mas tem que saber usar.

Créditos – meioemensagem: http://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2016/04/14/spoiler-house-of-cards-e-o-big-data-2.html