Tornar sua marca conhecida, fidelizar clientes, expor um novo produto. Independentemente do objetivo de uma campanha de mídia, para que as ações deem resultado é necessário conhecer o público, seus anseios e necessidades, além de seus hábitos. Assim, será possível alcançar essa audiência em diferentes momentos do dia, criando identidade e começando uma conversa que pode levar a um aumento na contratação de serviços e nas vendas. Considerando que as pessoas vivenciam momentos on e offiline, é importante inserir anúncios out of home nas campanhas.

campanhas Out of Home

A empresa australiana OOh! Media surpreendeu o mercado ao apresentar, no início de julho, uma ferramenta que promete revolucionar a maneira como planejamos as campanhas de mídia out of home em todo o mundo. Combinando locais e amplos conjuntos de dados de audiência da empresa – como Quantium -, com modelos de aprendizado de máquina, a plataforma determina os melhores protocolos para se usar, e o momento mais adequado para atingir o público desejado.

Out Of Home

Publicado em 21 de junho, o Mídia Dados 2018 traça um panorama do setor no Brasil, reunindo oito modalidades de mídia: out of home, cinema, revista, jornal, rádio, TV por assinatura, mídia digital e TV aberta. Os dados vêm de reconhecidas instituições de pesquisa, como Kantar Ibope, Ibope Inteligência, Ipsos, Comscore e IVC.

O Mapa OOH, lançado em março de 2018, foi a principal fonte de consulta para os dados de OOH – segmento em expansão no país e no mundo, mesmo em tempos de crise econômica. Uma das razões para esse crescimento é a alta taxa de penetração, que chega a 59% entre os homens e 55% entre as mulheres.

Outras vantagens são o público variado que é impactado pela mídia OOH, composto por todas as classes sociais (com destaque para as classes C1 e C2, com 24% e 27%, respectivamente; e B2, com 22%) e faixas etárias, com destaque para pessoas entre 20 e 29 anos (25%) e entre 30 e 39 anos (21%).

O Mídia Dados 2018 foi produzido pelo Grupo de Mídia, entidade formada por profissionais do setor. Está disponível em versão impressa ou neste link: https://www.gm.org.br/midia-dados-2018

Você encontra detalhes sobre o Mapa OOH neste artigo: https://acessooh.com.br/mapaooh-chama-a-atencao-para-numeros-do-out-of-home/

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Acessooh

A mídia exterior passou por diversas transformações para se tornar como a conhecemos hoje – outdoors, empenas, anúncios em pontos de ônibus, metrô, etc. Alguns dos registros mais antigos se originaram no Egito, há milhares de anos. Para tornar leis e tratados públicos, eram feitas inscrições nos obeliscos de pedra. Mais tarde, na Idade Média, objetos precursores da mídia out of home (OOH) eram colocados do lado de fora das casas para indicar que produtos os vizinhos poderiam encontrar ali; se houvesse um ramo verde, haveria vinho; se fosse um ramo de oliveira, os moradores vendiam azeite.

Ainda na era medieval, um formato bem semelhante aos nossos atuais cartazes foi criado: uma soma de retângulos e tiras de metal com espaço para que qualquer pessoa deixasse sua mensagem em carvão ficava disponível em muros. Cartazes feitos de papel serviam aos interesses de dois grandes poderes da época, Estado e Igreja, veiculando ações de senhores feudais para a compra de indulgências.

Os cartazes deram um salto de qualidade quando Gutenberg criou a impressão de tipo móvel, em 1450. No entanto, essa forma de mídia era composta apenas por textos tipográficos acrescidos de uma vinheta, até que, em 1796, surgiu o cartaz ilustrado. O mercado foi crescendo rapidamente, levando à regulamentação do ofício de colador de cartazes na Europa, em 1772.

MÍDIA OOH EM SOLO BRASILEIRO

A vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, também coincide com a inauguração das primeiras tipografias nacionais. No começo do século XX, o país já contava com seus primeiros anúncios de mídia exterior, veiculados nos famosos bondes.

Mas o Brasil só foi conhecer sua primeira empresa especializada em outdoors lá pela década de 1930, quando Marta Paturan de Oliveira e Ernesto Emílio De Feo e Nicola Citadini fundaram a Publix, na capital paulista. Na época, Amadeo Guiliermo trouxe conhecimentos do exterior sobre cartazes e paineis, que permanecem até hoje – antes, os outdoors tinham formato oval, eram pequenos e inseridos em postes, acredite se quiser!

Um ano emblemático para a mídia exterior no Brasil foi 1936, quando foi instalado o primeiro painel com aplique. Naquele tempo, foi criada também uma escola de letristas e ilustradores de cartazes, a fim de atender à demanda pelas peças, feitas de maneira artesanal. Surgiram, ainda, quadros de duas e quatro folhas, graças ao conhecimento adquirido por algumas gráficas que trabalhavam com cartazes.

Anos depois, a possibilidade de cartazes com oito folhas gerou interesse em grandes empresas, como a Rhodia, Alpargatas e Sidney Ross (quem não se lembra do Melhoral, Sonrisal e Sal de Frutas Andrews? Eles se tornaram conhecidos, inicialmente, devido à publicidade em outdoors).

Desde então, a mídia OOH tem experimentado crescimento pelo país. O aumento desordenado de anúncios pelas ruas e a competição entre empresas do setor, acrescidos da falta de padronização e poluição visual nas grandes cidades brasileiras, levou às atuais regulamentações e normas específicas, que padronizaram os formatos de mídia exterior disponíveis para comercialização.

Hoje, os anúncios OOH estão por toda a parte e apresentam grande variedade, indo desde um cartaz num ônibus numa pequena cidade, até grandes painéis e empenas digitais nas metrópoles. Recentemente, Brasília/DF recebeu o maior painel DOOH (digital out of home) de alta resolução do Brasil, que conta com nada menos que 22,80m de altura e 10,80m de largura! Veja detalhes nesta matéria:

Investir mais em OOH

Após estudo recente, a Outdoor Advertising Association of America (OAAA) tem recomendado que as empresas dediquem de 9 a 16% do orçamento do plano de mídia para out-of-home. Isso porque, de acordo com estudo divulgado pela associação no início deste mês, investir em OOH aumenta a conscientização, a recomendação e a intenção de compra para as marcas.

O levantamento constatou que o investimento médio neste tipo de mídia nos Estados Unidos é de 4,8% – bem abaixo do recomendado. Isso porque, no geral, os anunciantes priorizam formatos mais populares, porém com um ROI (Retorno sobre Investimento) menor, como TV, impresso, display digital e rádio. A primeira parte da pesquisa evidenciou que cada dólar investido em OOH gera um ROI de 6 dólares, impulsionando as campanhas, de forma geral.

A OAAA estudou sete categorias de produtos para fazer suas recomendações: automotivos, eletroeletrônicos, alimentos e bebidas, finanças e serviços bancários, restaurantes e lanchonetes, mercearias e lojas de atacado. A categoria com a menor fatia de investimento em OOH foi a automotiva, com uma média de 2,4%.  A análise recomendou investimento entre 5% e 14% para otimizar os investimentos nesse setor.

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Leia mais sobre o impacto da mídia OOH: https://acessooh.com.br/mapaooh-chama-a-atencao-para-numeros-do-out-of-home/

 

Fontes: http://billboardinsider.com/media-plans-are-optimized-with-higher-investments-in-ooh/

http://www.abooh.com.br/nt-ooh/business-media-plans-are-optimized-with-higher-investments-in-ooh/

Campanha Out of Home

Acessooh

Um hambúrguer representa o sol, enquanto uma batata frita com molho remete a um termômetro, marcando a temperatura no momento. A famosa rede de restaurantes de fast-food inovou ao criar uma campanha out-of-home que mistura as condições climáticas com itens de seu cardápio, numa campanha que esteve no ar em abril, na capital inglesa.

Além de adaptar os desenhos para que representem elementos usados na previsão do tempo, a Leo Burnett de Londres, Grand Visual e agência QDOT, responsáveis pela ação, criaram peças interativas, que mudam quando o clima se altera – graças à integração com uma plataforma de tecnologia de anúncios chamada OpenLoop.

“Estamos muito entusiasmados por usar alguns de nossos produtos mais amados para participar das conversas sobre o clima de abril,” disse Hannah Pain, gerente sênior de marca do McDonald’s, em comunicado.

Conheça outra campanha inusitada da marca: https://acessooh.com.br/campanha-usa-logotipo-do-mcdonalds-para-indicar-o-restaurante-mais-proximo/

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Fonte: http://www.adweek.com/brand-marketing/mcdonalds-turned-8-popular-menu-items-into-weather-icons-for-these-real-time-billboards/

Painel tradicional ou digital

Por muitos anos, as maiores empresas e marcas priorizavam, em termos de mídia out-of-home, os tradicionais outdoors. Unindo boas frases e imagens, uma impressão de qualidade e um local de exposição que atinja o público alvo, essa opção ainda é válida atualmente. No entanto, não se pode negar o sucesso das ações que casam mídia exterior e digital, a exemplo dos paineis digitais.

Embora ainda não se tenha dados no Brasil, um estudo realizado no Reino Unido afirmou que, em 2016, o Digital Out of Home (ou DOOH) já respondia por mais de 30% dos gastos com mídia exterior naquele país. Quem circula pelas principais vias das metrópoles brasileiras também pode observar um aumento nos paineis digitais nos últimos anos.

E não é à toa. Afinal, esse tipo de exposição é mais dinâmico, permitindo que diferentes formatos sejam veiculados – como vídeos, GIFs, etc. -, o que aumenta o impacto das campanhas, que agora podem contar com o movimento para chamar a atenção de mais pessoas. Esse dinamismo também implica na redução do preço para anunciar, já que um mesmo painel digital pode ser compartilhado por mais de um anunciante.

Outra vantagem da DOOH é permitir que sua equipe decida o tempo de campanha, e pague apenas por essa exposição. No caso do outdoor tradicional, normalmente são definidas duas semanas de campanha. Conhecendo bem o público que deseja atingir, com o digital você escolhe os melhores momentos e dias para veicular seu anúncio.

Apesar das vantagens mencionadas acima, você sempre deve escolher os canais de comunicação com seus clientes a partir de uma estratégia baseada em dados sobre eles. Isso porque toda mídia tem, também, suas desvantagens. Pode ser ruim, para sua marca, dividir espaço com outros anunciantes durante alguma campanha.

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Leia mais sobre dados de OOH no Brasil: https://acessooh.com.br/mapaooh-chama-a-atencao-para-numeros-do-out-of-home/

 

Fontes: https://www.adassoc.org.uk/

https://www.pwc.co.uk/industries/entertainment-media/insights/entertainment-media-outlook.html