Mais uma vez, o abrigo de ônibus localizado na Avenida Paulista, número 2026, foi alvo de uma campanha de mídia out of home cheia de inovação. Durante o mês de agosto, o ponto recebeu um anúncio interativo sobre o espetáculo “O Fantasma da Ópera”, em cartaz no Teatro Renault até 16 de dezembro.
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Confirmando as previsões de especialistas do setor, a compra de espaços OOH deu um salto este ano, crescendo 27% quando comparada à primeira metade de 2017. Segundo levantamento da Kantar Ibope Media, foi a plataforma de mídia que registrou o maior crescimento, ultrapassando os 13% alcançados por espaços publicitários em geral, e os 8% atingidos pela segunda colocada (rádio).
Você se considera uma pessoa criativa? Embora pareça estranho, há profissionais que trabalham na produção de anúncios e conteúdos, sejam eles imagens, textos, áudios ou vídeos, para mídia out of home, on ou offline, porém não se acham criativos. Talvez por pensarem que a criatividade é algum tipo de momento mágico em que uma ideia nova simplesmente aparece, quando, na verdade, o processo criativo pode – e deve – ser estimulado todos os dias.
Uma combinação entre painel, digital out of home (DOOH) e mobile resultou numa ação surpreendente. Para marcar o Dia Mundial dos Oceanos – comemorado em 8 de junho, desde 1992 -, a Sky veiculou, em 2017, a campanha “The Ocean’s Most Terrifying Killer” (“O matador mais assustador do Oceano”, numa tradução livre). Por meio da mídia out of home, a iniciativa levou conscientização sobre o uso indevido e descarte de plástico nas águas de todo o planeta, causando destruição e prejudicando os animais marinhos.
Especializada em paineis de LED e digital out of home (DOOH), a companhia realizou dois investimentos no setor em julho. Um deles foi a aquisição da Hyperfator, atuante em OOH nas bancas de jornais de Belo Horizonte/MG, Guarulhos/SP, Santos/SP, Curitiba/PR e Rio de Janeiro/RJ. Após a operação, os sócios originais passaram a ser acionistas minoritários, permanecendo à frente das atividades da empresa.
Os shoppings Bluewater e Newcastle Metro Center, no Reino Unido, receberam campanhas bem divertidas no final de maio. Para promover o filme “Han Solo: uma história de Star Wars”, a Lego criou um jogo em que crianças e adultos podiam construir, com alguns movimentos, naves espaciais ou até uma galáxia inteira!
De acordo com o gerente de marca da Lego, Al Galletly, a ideia surgiu para “inspirar as crianças a brincar com o Lego Star Wars através de experiências incríveis e brincadeiras criativas, e essa atração permite que as crianças interajam com o Lego Star Wars de uma maneira única”.
A iniciativa inovadora se tornou possível graças à tecnologia de sensores de gestos da empresa Grand Visual and Initiative. Além de jogar, quem passou pelos paineis recebeu pontuações por construir rapidamente. A recompensa era poder tirar uma foto com a equipe responsável e compartilhar via redes sociais.
Quer conhecer outras campanhas criativas de mídia OOH? Dá uma olhada neste post: https://acessooh.com.br/13-campanhas-espetaculares-de-out-of-home/
Se quiser criar sua própria campanha, fale com a gente!
Fontes: http://creativity-online.com/work/lego-master-the-force-ooh/54652
https://www.oohmedia.com.au/news/ooh-awakens-gamers-with-giant-lego-star-wars-game-cases/
A mídia exterior passou por diversas transformações para se tornar como a conhecemos hoje – outdoors, empenas, anúncios em pontos de ônibus, metrô, etc. Alguns dos registros mais antigos se originaram no Egito, há milhares de anos. Para tornar leis e tratados públicos, eram feitas inscrições nos obeliscos de pedra. Mais tarde, na Idade Média, objetos precursores da mídia out of home (OOH) eram colocados do lado de fora das casas para indicar que produtos os vizinhos poderiam encontrar ali; se houvesse um ramo verde, haveria vinho; se fosse um ramo de oliveira, os moradores vendiam azeite.
Ainda na era medieval, um formato bem semelhante aos nossos atuais cartazes foi criado: uma soma de retângulos e tiras de metal com espaço para que qualquer pessoa deixasse sua mensagem em carvão ficava disponível em muros. Cartazes feitos de papel serviam aos interesses de dois grandes poderes da época, Estado e Igreja, veiculando ações de senhores feudais para a compra de indulgências.
Os cartazes deram um salto de qualidade quando Gutenberg criou a impressão de tipo móvel, em 1450. No entanto, essa forma de mídia era composta apenas por textos tipográficos acrescidos de uma vinheta, até que, em 1796, surgiu o cartaz ilustrado. O mercado foi crescendo rapidamente, levando à regulamentação do ofício de colador de cartazes na Europa, em 1772.
MÍDIA OOH EM SOLO BRASILEIRO
A vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, também coincide com a inauguração das primeiras tipografias nacionais. No começo do século XX, o país já contava com seus primeiros anúncios de mídia exterior, veiculados nos famosos bondes.
Mas o Brasil só foi conhecer sua primeira empresa especializada em outdoors lá pela década de 1930, quando Marta Paturan de Oliveira e Ernesto Emílio De Feo e Nicola Citadini fundaram a Publix, na capital paulista. Na época, Amadeo Guiliermo trouxe conhecimentos do exterior sobre cartazes e paineis, que permanecem até hoje – antes, os outdoors tinham formato oval, eram pequenos e inseridos em postes, acredite se quiser!
Um ano emblemático para a mídia exterior no Brasil foi 1936, quando foi instalado o primeiro painel com aplique. Naquele tempo, foi criada também uma escola de letristas e ilustradores de cartazes, a fim de atender à demanda pelas peças, feitas de maneira artesanal. Surgiram, ainda, quadros de duas e quatro folhas, graças ao conhecimento adquirido por algumas gráficas que trabalhavam com cartazes.
Anos depois, a possibilidade de cartazes com oito folhas gerou interesse em grandes empresas, como a Rhodia, Alpargatas e Sidney Ross (quem não se lembra do Melhoral, Sonrisal e Sal de Frutas Andrews? Eles se tornaram conhecidos, inicialmente, devido à publicidade em outdoors).
Desde então, a mídia OOH tem experimentado crescimento pelo país. O aumento desordenado de anúncios pelas ruas e a competição entre empresas do setor, acrescidos da falta de padronização e poluição visual nas grandes cidades brasileiras, levou às atuais regulamentações e normas específicas, que padronizaram os formatos de mídia exterior disponíveis para comercialização.
Hoje, os anúncios OOH estão por toda a parte e apresentam grande variedade, indo desde um cartaz num ônibus numa pequena cidade, até grandes painéis e empenas digitais nas metrópoles. Recentemente, Brasília/DF recebeu o maior painel DOOH (digital out of home) de alta resolução do Brasil, que conta com nada menos que 22,80m de altura e 10,80m de largura! Veja detalhes nesta matéria: