Mídia out of home é a terceira modalidade que mais recebe investimentos publicitários das principais agências brasileiras. De acordo com a pesquisa Cenp-Meios, divulgada recentemente pelo Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp), o OOH conquistou R$ 1,3 bilhões em 2018, o que corresponde a 8,4% do bolo publicitário.
O meio ficou atrás apenas da TV aberta, que segue na liderança dos investimentos em anúncios (58,3%) e da internet.
A mídia out of home é a segunda com maior alcance para divulgação de marcas. Levantamento do Kantar Ibope Media mostrou ainda que, somente no primeiro semestre de 2018, o investimento bruto nesse meio somou mais de R$ 2,1 bilhões. E, dentre as próximas conquistas, estão os municípios brasileiros menores, atendem a nichos específicos.
Localizadas no interior dos estados, essas cidades não costumavam estar nos roteiros de grandes anunciantes, mas isso está mudando. A ABOOH (Associação Brasileira de Mídia out of Home) divulgou que marcas reconhecidas, como Vivo, O Boticário, e Colorado (da Ambev) já estão aderindo ao OOH nesses locais.
A mídia out of home, assim como o mundo, está cada vez mais digital. Um levantamento da Posterscope prevê que, este ano, o DOOH (digital out of home) vai impactar 65% da população adulta no Reino Unido.
Uma maior preocupação com a experiência do usuário (user experience, ou UX) deverá levar as empresas a investir no levantamento de dados que mostrem preferências do consumidor de maneira detalhada.
Assim, será possível escolher melhor a praça e horários para exibição de anúncios em painéis digitais e monitores.
Cada obstáculo foi contornado com criatividade por anunciantes e agências, pois seus clientes não poderiam deixar de aparecer na vibrante metrópole, habitada por nada menos que 12,2 milhões de pessoas.
Para se ter uma ideia, estudos mostram que um roteiro de 300 faces em mobiliário urbano, divulgado durante uma semana na capital paulista, tem a audiência necessária para estar entre os cinco programas mais assistidos na TV aberta.
É isso mesmo! Se depender da StartRocket, uma startup russa com ideias bem ousadas, as marcas poderão competir, literalmente, com as estrelas, criando um novo canal de mídia out of home.
A façanha seria possível através de cubesats, que são pequenos satélites usados em comunicação e pesquisas espaciais.
A empresa planeja disponibilizar, até 2021, um novo formato de OOH, chamado orbital display.
Como a mídia out of home pode impactar as pessoas em 2019?
A 12ª edição do Fjord Trends deixou algumas dicas sobre em que as marcas devem apostar para alcançar pessoas cada vez mais atarefadas e cercadas pelo excesso de informações e serviços.
Essa condição, observada no dia a dia de diversos públicos, faz com que se tornem mais seletivos e interajam apenas com empresas e produtos com os quais se identifiquem.
Desde 26 de setembro, paulistanos podem conferir a história dos mais diversos tipos de mídia, inclusive out of home, na mostra idealizada pelo Grupo de Mídia. A ideia é revisitar momentos históricos, divididos em quatro trechos de 10 anos cada: Massificação das Mídias; O Brasil via Embratel; Quantidade e Qualidade; A Internet Veio para Ficar e A Era Digital.
Apostando mais uma vez no DOOH, a Eletromidia investiu em 122 ativos eletrônicos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro/RJ. Desde o fim de outubro, anunciantes ganharam a possibilidade de aparecer em painéis de LED com 25m² e 16m² em diversas áreas durante o check-in, embarque, espera e desembarque.
Para reforçar o conceito de sua nova campanha, a Carlsberg, marca de cerveja dinamarquesa, apostou em mídia out of home e movimento. Veiculado na capital portuguesa, um outdoor ilustra uma viagem entre Lisboa e Copenhagen, com nada menos que uma bicicleta de verdade, que se movimenta sobre uma linha mecânica.
Usando todo o potencial de interação da mídia out of home, a rede de restaurantes fast food criou um outdoor bem inusitado em Portugal. Quem parasse em frente ao anúncio poderia se sentir o regente de uma orquestra, movendo as mãos enquanto um hambúrguer dançava no ritmo escolhido.